sábado, 28 de março de 2009

AMANHÃ MUDA A HORA




Mais logo, quando for 1 hora da manhã, não esqueça, rode os ponteiros para a frente para as 2 horas.
O que é que havemos de fazer? Se tudo aumenta, naturalmente que a hora não foge à regra. No limite, você até pode dizer que não é aumento nenhum. O que se trata, isso sim, é de uma deslocalização. Os conceitos não sei. O que posso dizer é que mais uma vez o governo até neste aumento da hora, ou deslocalização, meteu a colherada. Mais uma vez ficamos a perder. Amanhã vamos receber um dia apenas com 23 horas. Está certo isto? Claro que não! A quem nos vamos queixar? Quem nos paga uma hora a menos de sono? Depois, eu tenho outro grande problema, como é que vou explicar ao Hermegildo, o galo que me desperta todos os dias à mesma hora a cantar, que o horário em que ele mostra os seus dotes artísticos mudou? É claro que ele não vai acreditar. Às tantas ainda vai dizer, a cacarejar, que estes humanos são uns doidos. E, provavelmente, já vi: isto vai dar arroz de cabidela, só pode!
Um dia com 23 horas? Onde é que isto já se viu? Isto é especulação pura. A ASAE deveria intervir. Não acha?

1 comentário:

Milu disse...

EH pá! Não há dúvida que a figura da mulher se presta para tudo! Até para dar horas! Às primeiras impressões ainda pensei que se tratava de uma original demonstração de como se podia utilizar um termómetro! Mas está bem, não fere os olhos, não há ali qualquer famigerado vestígio de celulite! Fez aqui uma referência a um pormenor encantador - O cantar do galo! Sempre que de madrugada ouço um galo cantar, existe pelo menos um, algures perto da minha casa, sou logo invadida por um sentimento de nostalgia, que me atira para um tempo há muito ido! Na aldeia, terra natal dos meus pais, que costumávamos visitar por altura das festas tradicionais e onde se vivia, principalmente, daquilo que a terra dava. Os cantares dos galos sucediam-se uns aos outros, numa reconfortante sinfonia, que nos aproximava de tudo o que há de mais simples na vida! Os animais eram uma parte integrante da família.Quase todas as famílias tinham um burro! Até a minha avó, coitadinha! Um dia apeteceu-me dar uma voltinha, mal o meu pai me sentou em cima do jerico, este deu um jeito aos lombos torcendo-se todo e despejou-me outra vez nos braços do meu pai! Apanhei um susto e nunca mais quis saber do burro! Arroz de cabidela, manjar dos Deuses, um prato forte, tem que ser domado com um tinto, bem incorpado! :D