quarta-feira, 1 de abril de 2009

O QUE FAZ UMA PESSOA SER IMPORTANTE...




Hoje, primeiro de Abril, passei praticamente o dia todo agarrado ao telefone. Tive que ligar para a terra do “tio Sam”, por causa da Madonna e do Jornal as Beiras. Mal tinha acabado de falar com o meu amigo Obama (que afinal estava em Londres) –este gajo é um oportunista, aproveitando a boleia do meu telefonema, começou logo a fazer perguntas sobre o que é que eu achava de enviar ou não enviar mais tropas para o Iraque. E para o Afeganistão? Fogo! Gosto deste rapaz, mas manda-me para a falência. Gastei todo o meu saldo do telemóvel. Às tantas, passei-me e disse-lhe: ó pá não tens vergonha de te estares a aproveitar de um pequeno comerciante de um pais pequenino como Portugal? “Como? Portugal? Então tu não falas de Espanha? Ah, já sei! Portugal é uma província de Espanha, é isso não é?” Palavra de honra, fiquei irritadíssimo, se não fosse tão amigo dele mandava-o apanhar…morangos em Espanha.
Ainda estava a contar até dez, para me acalmar, ligou-me o presidente da Junta de Freguesia dos Olivais, o meu amigo Francisco Andrade –ai não sabem quem é? Ignorantes duma figa. Então não sabem que foi um dos maiores jogadores da Académica? Diz-me então, através do telefone, o Andrade: “ó pá, esta notícia do Diário de Coimbra de hoje, citando-me e com a minha foto e tudo, a dizer que “se adivinha confusão nos cadernos eleitorais” é catastrófico para mim. Como sabes, vestindo eu a camisola do PSD, até vão pensar que sou eu o culpado desta coisa. Bolas, pá! Eu não tenho culpa nenhuma disto, pá! Isto é uma mentira pegada”.
Eu, que conheço bem o Andrade, com a minha calma, fui-lhe dizendo: ó pá não te preocupes, eu vou ligar ao “Zé” (Sócrates) e isto resolve-se rapidamente. “Fazes isso por mim, Luís?, interroga-me o Francisco, como se estivesse a falar com Deus. Claro, pá! E assim foi, lá perdi mais umas horas a falar com o “Zé”. Tal como o meu amigo negro da Casa Branca, tratou logo de se aproveitar do meu telefonema, e toca de me perguntar isto e aquilo. Se deveria demitir o procurador-geral da República. Se eu aceitava ser o substituto do Provedor da Justiça, Nascimento Rodrigues, etc. Fogo! Primeiro que me livrasse dele…

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