sexta-feira, 7 de março de 2008

Violência na Bairrada


"Carlos Trancho, 29 anos, conhecido na Mealhada por ter estado ligado à exploração de um restaurante e ao negócio dos leitões, morreu, ao início da noite de ontem, atingido com um tiro na cabeça, dentro do seu automóvel, na rua principal de Alpalhão, Anadia. As autoridades chegaram a colocar a hipótese de suicídio, mas o testemunho de alguns populares e o facto de a arma não ter sido encontrada levam a crer que se tenha tratado de homicídio. Questões financeiras poderão ter originado o crime. Terá sido por volta das 19horas que o disparo que ma tou Carlos Trancho, natural de Bolho, Cantanhede, aconteceu. Segundo alguns habitantes de Alpalhão, o homem estaria "há algum tempo" dentro do seu Mercedes a falar ao telemóvel. Os moradores contaram ainda ao JN que se aperceberam da chegada de um segundo veículo, conduzido por um homem, e de uma discussão entre ambos. Porém, a altercação terá sido muito breve - sem que nenhum dos intervenientes tivesse saído da respectiva viatura. minutos depois, o recém-chegado efectuou um disparo, através do vidro, que atingiu Carlos Trancho na cabeça, mais exactamente num olho. De acordo com o que foi possível apurar, Carlos Trancho, que terá permanecido com vida durante alguns minutos, terá sido atingido com uma arma de pequeno porte, um revólver ou pistola. O homem é conhecido na Bairrada, já que esteve, durante vários anos, ligado à restauração, nomeadamente a um restaurante e a um matadouro de leitões, que já havia sido trespassado. No meio da restauração - e de quem conhecia a vítima - falava-se de um ajuste de contas ligado a questões financeiras. Em Alpalhão, o espanto dos moradores era grande porque a vítima era desconhecida e não tinha relação com qualquer morador, pelo que n em sequer é claro o motivo que o levou a parar precisamente na estreita rua. A GNR de Anadia esteve no local, mas passou a investigação à Polícia Judiciária. "



In http://www.jn.pt/



Segundo alguns as taxas relativas ao crime diminuiram mas todos os dias vemos notícias destas nos jornais. Será este tipo de notícias moda? O que é certo é que o sentimento de insegurança aumenta a olhos vistos e corremos o risco de entrar numa espiral de violência propiciada, também, por um certo "efeito de imitação".
Ficamos à espera de medidas que, infelizmente, serão já de emergência.

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