(Foto do Blogue "Adelos.Blogspot.com")
Segundo o Jornal da Mealhada (JM), de ontem, 9 de Julho, pela segunda vez a estação dos CTT do Luso voltou a ser assaltada.
“Cerca das 12 horas, um indivíduo, de óculos escuros e de chapéu, que lhe tapava metade do rosto, segundo disse a funcionária, e munido de uma arma de fogo, entrou no posto de correios e ameaçou a funcionária que lhe deu todo o dinheiro que tinha em caixa, não se sabendo ao certo quanto dinheiro era”, refere o JM.
Aquela serenidade e bucolismo, tão encantadores, que o luso nos habituou está a desaparecer. E, sendo assim, não fará sentido aumentar a vigilância por parte da GNR? São os tempos que correm. A propriedade só presta para pagar impostos ao Estado. Este, que deveria defendê-la, não o faz, e mais: ai de quem passar à acção directa. Todos, placidamente, numa de calma, devemos deixar roubar ou furtar E até é tão fácil o gamanço. Não paga impostos. Não há problemas de números clausus. Não precisa de se ser sindicalizado ou estar inscrito na Ordem. É uma actividade segura, lucrativa e que dá para todos. A censura social já foi. Hoje o que importa é o ter. O ser, no sentido de onde advém esse ter, é despiciendo. A punição coerciva também não amedronta, desde que não se seja apanhado em “flagras” não há mesmo problema nenhum.
E você, que pode ser um “artista” do gamanço em potencial, nunca pensou em entrar nesta actividade? Vá lá, confesse! Não seja tímido! Claro que já! Está a pensar se, na minha cabeça, já andaram esses pensamentos? Claro! Só que ainda não descobri o golpe perfeito. Esse é o meu problema. Magico, magico e…nada!
Só perde quem tem.
quinta-feira, 10 de julho de 2008
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2 comentários:
Nem de propósito...
O ex-vereador e ex-líder da oposição concelhio no seu blog, www.conta-correntebredamarques.blogspot.com, faz hoje alusão à necessidade de um posto da GNR no Luso. Curiosamente, não hoje mas ontem, a presença das forças policiais fizeram-se notar na vila impondo as leis do estado autuando os automibilistas incumpridores do código da estrada!
É o problema das autoridades portuguesas. Ora, durante anos, num laxismo completo não actuam, ora, de repente, acordam mal humorados e, como D.Sebastião, à espadada, desatam a malhar a torto e a direito, tanto faz serem serracenos como indígenas que não fazem mal a uma mosca. Naturalmente que os resultados serão os mesmos que obteve o Rei-frágil na batalha de Alcácer-Quibir em 1578. Ou seja, os mandantes e os resultados de tal purga esfumam-se na bruma da refrega. Quando a fumaça desaparecer, obviamente, tudo voltará a ser como antes.
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